Américas
Cuba
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Ranking 2024
168/ 180
Nota: 25,63
Indicador político
176
14.86
Indicador econômico
171
24.48
Indicador legislativo
180
15.63
Indicador social
162
30.16
Indicador de segurança
134
43.05
Ranking 2023
172/ 180
Nota: 29
Indicador político
172
32.85
Indicador econômico
146
35.73
Indicador legislativo
180
14.36
Indicador social
169
29.94
Indicador de segurança
158
32.14

Cuba permanece, ano após ano, o pior país da América Latina em matéria de liberdade de imprensa.

Cenário midiático

Televisões, rádios e jornais são vigiados de perto pelo Estado, e a imprensa privada continua proibida pela constituição. Os canais de televisão Tele Rebelde e Cubavision são os maiores do país, enquanto a Rádio Reloj é a estação mais ouvida. O jornal Granma é o mais difundido. É controlado pelo Estado, como todos os outros meios de comunicação. Os jornalistas independentes são mantidos sob a vigilância de agentes que tentam reduzir sua liberdade de movimento, não hesitam em abordá-los e apagar as informações em sua posse.

Contexto político

Protegido de Raúl Castro, a quem substituiu em 2019 como presidente do país e depois primeiro-secretário do Partido Comunista Cubano, Miguel Diaz Canel, seguindo a linha da família Castro, no poder desde 1959, mantém um controle quase total sobre as informações.

Quadro jurídico

Na internet, cujo acesso continua em grande parte controlado pelo Estado, blogueiros e jornalistas encontram um espaço de liberdade, mas o fazem por sua própria conta e risco. Com frequência, têm de enfrentar obstáculos que vão de detenção para interrogatório até prisão domiciliar para impedi-los de cobrir grandes acontecimentos. Em 2021, novas regulamentações tornaram o princípio de uma internet aberta, livre e inclusiva um sonho ainda mais distante, em total violação do direito à liberdade de expressão e de informação na esfera digital. O novo Código Penal, aprovado em 2022, reforça o repertório da repressão cubana com termos vagos (“perturbação pública”, “ultraje", “ameaça à ordem constitucional” etc.) que podem facilmente servir de pretexto para perseguir jornalistas.

Contexto económico

Sob o efeito da pandemia e o fortalecimento das sanções americanas, Cuba vive sua pior crise econômica em 30 anos, levando muitos habitantes a tentar emigrar a qualquer custo.

Contexto sociocultural

O protesto social do movimento San Isidro, em novembro e dezembro de 2020, seguido pelas manifestações em massa de 11 de julho de 2021, levaram a uma onda de repressão feroz, semelhante à da Primavera Negra de 2003.

Segurança

Prisões, detenções arbitrárias, ameaças de prisão, perseguição e assédio, buscas domiciliares ilegais, confisco e destruição de seu material fazem parte do cotidiano dos jornalistas que não seguem a narrativa oficial castrista. As autoridades também monitoram a cobertura midiática dos jornalistas estrangeiros, concedendo seletivamente licenças e expulsando jornalistas considerados "muito negativos" com relação ao regime.

Ataques em tempo real em Cuba

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