Com poucos ataques direcionados a jornalistas e um panorama midiático variado, o Suriname detém uma boa classificação em matéria de liberdade de informação.
Cenário midiático
O panorama midiático é plural no Suriname. Os dois principais jornais privados do país são De Ware Tijd e De West.
Contexto político
O Suriname é uma república parlamentar cuja Assembleia Nacional, composta por 51 representantes eleitos para um mandato de cinco anos, elege o presidente, que também é o chefe de governo. Chandrikapersad “Chan” Santokhi chegou ao poder em julho de 2020.
Quadro jurídico
A liberdade de imprensa é garantida pela Constituição no Suriname. Contudo, uma lei de difamação extremamente severa prevê penas que vão de um a sete anos de prisão por “expressão pública de ódio” contra o governo.
Contexto económico
O Suriname é um país pequeno cuja economia é baseada na indústria extrativa e altamente dependente do comércio exterior. A indústria de mineração responde por mais de um terço do PIB e da receita do governo. A imprensa e os jornalistas sofrem com a falta de formação e de recursos.
Contexto sociocultural
O Suriname conquistou a independência em 1975. Sendo o único país de língua holandesa do continente, permaneceu por muito tempo isolado no cenário político regional por causa de sua singularidade cultural, mas também devido ao seu isolamento geográfico, a suas orientações políticas no fim da Guerra Fria (aliando-se à Nicarágua, a Cuba e aos guerrilheiros salvadorenhos) e a sua própria guerra civil, que durou de 1986 a 1992.
Segurança
A imprensa publica com frequência reportagens críticas ao governo, o que ocasionalmente provoca pressão e intimidação contra jornalistas por parte das autoridades, levando à autocensura.