Ásia-Pacífico
Mongólia
-
Ranking 2024
109/ 180
Nota: 51,34
Indicador político
118
40.35
Indicador econômico
151
32.75
Indicador legislativo
107
56.31
Indicador social
91
61.31
Indicador de segurança
105
65.96
Ranking 2023
88/ 180
Nota: 59,33
Indicador político
94
54.66
Indicador econômico
129
38.95
Indicador legislativo
99
59.61
Indicador social
87
63.95
Indicador de segurança
71
79.49

Uma democracia liberal desde o início dos anos 1990, a Mongólia geralmente defende os princípios de liberdade e pluralismo da mídia, embora sua regulamentação ainda careça de proteções legais básicas para o sigilo das fontes e as leis imperfeitas sobre a difamação incentivam processos abusivos contra jornalistas, incitando à autocensura.

Cenário midiático

Na Mongólia, a televisão é o meio mais popular, representando pelo menos 60% do mercado. O Mongolian National Broadcaster, único grupo de mídia de serviço público, inclui canais de televisão, estações de rádio e sites de notícias, possuindo a maior audiência do país. Os diários mais populares são Unuudur (Today), Udriin sonin (Daily News) e Zuunii Medee (Century News). Ao mesmo tempo, a agência de notícias Montsame, que possui seis jornais em diferentes idiomas, continua sendo propriedade do Estado, apesar da Lei de Liberdade da Mídia de 1998, que estipula que a agência deve ser transformada em uma emissora de serviço público e que o Estado não deve ser proprietário de meios de comunicação.

Contexto político

A propriedade da mídia na Mongólia é altamente concentrada e carece de transparência.  Seja de propriedade de indivíduos ou do estado, a maioria dos meios de comunicação exibe abertamente sua afiliação ao governo ou a partidos políticos. A capacidade da mídia de operar de forma independente é limitada pela pressão dos políticos.

Quadro jurídico

Mais da metade dos processos de difamação na Mongólia são movidos contra jornalistas e meios de comunicação. Sanções financeiras severas os forçam a se autocensurar e dificultam o desenvolvimento da mídia independente e investigativa. Muitos casos de jornalistas acusados de divulgar informações falsas são baseados em petições e reclamações de políticos de alto escalão, parlamentares, funcionários públicos ou agências governamentais.

Contexto económico

Em um mercado de apenas 3 milhões de habitantes, existem aproximadamente 500 veículos de comunicação, a maioria privados. Os proprietários de mídia da Mongólia não entram no setor apenas para obter ganhos financeiros; também o fazem a fim de expressar suas preferências políticas e proteger seus interesses econômicos. Os baixos salários e a pesada carga de trabalho levam os jornalistas a aceitar remuneração para produzir determinados conteúdos, o que mina a confiança do público na mídia.

Contexto sociocultural

Os mongóis geralmente desconfiam da mídia devido a preocupações com a qualidade do conteúdo e a cobertura de grandes eventos políticos. De acordo com uma pesquisa realizada pela RSF em 2016, a rádio e a televisão públicas nacionais da Mongólia gozam de maior credibilidade, com uma taxa de confiança de 44%, em comparação com jornais diários (10%) e fontes de notícias online (5%).

Segurança

Muitos jornalistas mongóis enfrentam ameaças, pressões ou insultos relacionados ao seu trabalho, e vários casos de assédio e violência foram relatados.

Ataques em tempo real em Mongólia

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