Em várias ilhas, os partidos políticos detêm participações majoritárias na mídia, comprometendo assim a independência jornalística em toda a região.  Os governos também exercem influência significativa sobre as rádios, os jornais e a mídia online, incluindo The Grenada Explorer e Antiqua Breaking News.Cada vez mais blogueiros políticos competem com a mídia e os profissionais da imprensa tradicional.

Em toda a região, os meios de comunicação estão sob a influência direta dos políticos, sobretudo durante as eleições, pois os políticos, por meio da distribuição de contratos públicos de publicidade, podem privar as redações, a qualquer momento, das receitas das quais dependem. Foi o caso em Grenade, onde, em 2018, um protesto contra o diretor geral da rede pública de radiodifusão Grenada’s Broadcasting Network, única a cobrir todo o território, foi abafado. O governo de Grenade proibiu os jornalistas de cobrirem uma cerimônia de posse do gabinete em janeiro de 2024, demonstrando falta de transparência.

Em 2016, São Vicente e Granadinas aprovou uma lei de cibercriminalidade ambígua destinada a restringir a liberdade de imprensa online sob o pretexto de difamação criminal.  Complementou uma lei anterior que previa que aqueles considerados culpados de difamação nos meios de comunicação impressos ou radiodifundidos são passíveis de pena de até dois anos de prisão, acrescentando os meios de comunicação online à lista.

Ainda que o setor de informação tenha passado por uma fase de crescimento econômico, os jornalistas permanecem pouco formados e muitas vezes desistem de sua atividade devido a salários irrisórios, situação que afeta particularmente as mulheres da região. Em 2023, os profissionais da mídia em alguns países ainda não estavam recebendo salários equivalentes ao que recebiam antes da pandemia de Covid-19.

O jornalismo não é considerado uma atividade prestigiosa ou lucrativa na região.

Em junho de 2020, o fotojornalista do Nation News, Christoff Griffith, morreu no exercício de sua profissão em Barbados. Um inquérito foi aberto. Embora os jornalistas geralmente possam trabalhar em total segurança e liberdade, eles podem ser alvos de ameaças ou intimidações por parte de organizações criminosas. À medida que o número de blogueiros que cobrem os países da OECO aumentou, o assédio aumentou, especialmente sob a forma de ameaças online por parte de apoiadores políticos bem conhecidos.